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Existem diversos fogos de artifícios e eles se classificam em vários tipos, quanto às cores, classe ou efeitos. Eles são divididos em quatro classes, quanto ao tipo: A, B, C e D. Nosso OBJETIVO é qualificar o tipo mais nocivo e prejudicial a saúde humana, animal e riscos de acidente.

Classe "A"

Os fogos classificados na categoria A são aqueles que apresentam os fogos de vista, mas que não apresentam o estrondo. Existem outros da classe A que possuem pequenos barulhos. Eles só podem conter, no máximo, 0,2 g de pólvora. São utilizados em balões pirotécnicos, bombinhas, etc. Os de classe A podem ser usados por crianças que tenham idade superior a 12 anos, desde que estejam sendo supervisionadas por um responsável maior de idade.

Classe "B"

Os fogos classificados como categoria B são os de artifício que apresentam os estrondos e assobios. Eles podem conter no máximo entre 0,21 e 0,25 gramas de pólvora. Alguns exemplos de fogos da classe B são: morteirinhos de jardim, serpentes voadoras e outros.

Classe "C"

Os fogos de artifício classificados na categoria C apresentam estampido (estrondo) e assobios. Neles, podem conter, no mínimo 0,25g e 2,5 gramas de Pólvora. No caso de BOMBA, no máximo seis gramas de pólvora em cada. De acordo com um regulamento da lei, o R-105, os fogos da classe C não podem ser adquiridos apenas por maiores de 18 anos e a queima desses fogos precisa de autorização legal do governo, em que serão designados o local e a hora, no caso de festa pública. Será sujeito à autorização em qualquer lugar. Os foguetes com ou sem flecha, os rojões com ou sem vara, entre outros, fazem parte da classe C.

Classe "D"

 Os da classe D são os fogos com estampido. São os de qualquer tipo, contendo mais de seis gramas de pólvora. Normalmente, esses fogos possuem mais de três polegadas. Utiliza-se em peças pirotécnicas. Eles são presos por estruturas especiais usadas nesse tipo de espetáculo.

Química das Cores dos Fogos de Artifício

Antigamente, os fogos de artifícios já apresentavam suas cores; porém, elas não eram tão vivas como as de hoje. Através de um efeito chamado de luminescência, é que são produzidas as cores deles. Por meio da química, pode-se explicar esse fenômeno.

Quando os elétrons recebem energia, eles são excitados, ou seja, são promovidos para uma camada de energia mais elevada. A quantidade de energia deles é precisa e não é possível de ser acumulada; por isso, o elétron volta para o nível mais estável, o menos enérgico. No momento em que acontece a passagem, há uma liberação de energia absorvida, mas agora em forma de (fóton) luz. Para que haja diferentes colorações, é necessário conhecer os minerais responsáveis por tal fenômeno.

 

As cores amareladas dos fogos são responsáveis pela presença do sódio, constante na soda cáustica, no sal e outros, em contato com a mistura explosiva.

 

Quando surgem as cores avermelhadas, significa que junto à mistura, tem-se a presença do elemento químico lítio, usado hoje na fabricação de baterias e outros objetos.

 

As cores esverdeadas dos explosivos resultam no uso do elemento químico, bário, usado para veneno de rato ou até mesmo na fabricação de tijolo. O potássio, utilizado muito pelo ser humano em sua alimentação. Está presente nas hortaliças e na água salgada. Apresenta as cores azuladas ou púrpuras. O magnésio, quando misturado aos componentes explosivos, forma as cores brancas ou prateadas.

O elemento é utilizado em flashes fotográficos e granadas de luz.

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