

Bebês e Recém Nascidos
Recém Nascidos:
Com a produção de até 140 decibéis por unidade explodida chega quase a DOBRAR o que um ouvido humano pode suportar (80 decibéis) sem prejudicar sua audição. O caso é mais complicado e sério, quando se trata de um Recém Nascido. Mais do que assustar o bebê, um ruído desse tipo pode lesionar os ouvidos, prejudicando a audição em diferentes níveis, dependendo do quanto o mesmo estiver próximo da fonte geradora do som. Dependendo da circunstância, o “Vizinho da Casa ao Lado” ou o “vizinho da casa do fundo” solta Rojões por comemoração e não considera que há uma criança próxima e que além do susto, esta correndo risco com sua audição. “Além da perda auditiva, a criança pode permanecer escutando um zumbido por um longo tempo se for exposta a um som intenso, o que gera irritação, choro constante a criança ou agravantes”.
(dados por Moises Chencinski, pediatra pela Faculdade de Medicina da USP (Universidade de São Paulo)).
Esses em sua maioria tratam se pessoas que necessitam de total respeito quanto ao seu repouso e tranquilidade, os quais dificilmente esperam ou notam antecipadamente o estouro do estampido. O risco aumenta quando trata se de pessoas com problemas Cardíacos. A - Lei 1916/67 | Lei nº 1916 de 18 de maio de 1967, no ART.º 12 cita sobre a proibição do Uso de Fogos em perímetro menor que 200 metros em “Casas de Repouso”. Mas buscamos qualificar nesse Projeto os Idosos e pessoas em recuperação que estão em suas casas, acamadas com acompanhamento de profissionais da saúde ou não, que correm o mesmo risco que pessoas em casas de Repouso.
LIGIROFOBIA:
É COMPROVADO na medicina o desenvolvimento de um mal chamado Ligirofobia (Fobia/Medo de Barulhos e explosões), doença de pouco conhecimento da comunidade, mas que pode gerar o agravamento e o desencadeamento de outras fobias, quando exposto a explosões por um período maior que único (queima de fogos).
Raios e Trovões também produzem barulhos altos que gera fatores parecidos com os denunciados aqui. Porém é uma causa natural da qual não há condições de se diminuir ou amenizar em âmbito comunitário, diferente do estouro de FOGOS de ARTIFÍCIO o qual é feito por acionamento Humano.
IDOSOS, ACAMADOS, ENFERMOS, LIGIROFÓBICOS
(Medo de Barulhos e Explosões):



Animais
ESTAMPIDO ou BARULHO produzido por Fogos de Artifício prejudica em sua grande maioria os ANIMAIS que tem sua audição sensível com a Frequência de UM CÃO OU UM GATO POR EXEMPLO, OUVEM ATÉ OS 40.000 Hz (O Dobro da Audição humana 20.000HZ) e por natureza respondem ao barulho de maneira assustosa, em sua maioria agindo sem controle, buscando locais para se esconder, fugir ou subindo em locais altos como forma de refúgio. Ocorrências em que Glândulas animais infeccionam após latidos e tremidas constantes de medo são comuns em animais de pequeno porte. O Enforcamento pela coleira em animais que tentam escapar dos Barulhos durante datas festivas e de comemoração ainda é o maior fator de óbito segundo a Associação Brasileira de Proteção Animal no Brasil.
Animais presos em coleiras enforcam se tentando escapar de algo que traz muito medo à eles. Uma séries de fatores desencadeiam a partir de queima de fogos, como a má digestão dos alimentos ingeridos pelo animal (o que dificulta com a falta de informação e geralmente em festas, donos e pessoas tende a fornecer alimentação mais pesada ao animal o que corre o risco de virar o estomago do animal durante uma crise e com isso causar um grave acidente de saúde ao animal exigindo atendimento veterinário de emergência). Outro fator que agrava durante a queima de fogos, é a fuga do animal, sem orientação, buscando abrigo.
Protetores animais e responsáveis de Canis do estado de São Paulo creem que o aumento de fuga de animais durante queima de fogos é de 65%. Animais que buscam pequenos espaços, que atravessam cercas elétricas ou de arame farpados, pulam de Janelas de carro entre outras situações que acabam contribuindo para mais animais na rua, animais mortos por atropelamento, animais lesionados.
Canis de todo o Brasil relatam que a época onde é a maior Fuga de animais é entre o Reveillon e festas comemorativas na qual ocorre queima de fogos, como jogos e final de campeonatos esportivos, festas empresariais e comemorações religiosas.
Em todo o Brasil, os ANIMAIS PEDEM SOCORRO durante a queima de fogos e seus donos ou Protetores animais buscam formas de diminuir os danos, dando remédios e outras medidas paliativas, mas que em sua natureza é contrária ao bem estar animal.
Na Itália, é proibido o uso de Fogos com produção de Estampido, sendo permitido apenas os com produção de Cores, e isso torna da ITÁLIA uma referência na luta pelo respeito ao Próximo.
Em respeito a vida, ao direito de ouvir e diminuição dos riscos de acidentes, estamos contando com a sua ajuda para aprovar este Projeto. Todos temos direitos e também deveres. Respeitar o espaço do próximo esta dentro disso.
A anos os números de casos de acidentes envolvendo Fogos de Artifício ou no qual contribuiu como agente são alarmantes no Brasil. Desde Crianças a animais tem sido vítimas de um produto que mesmo com o passar de anos ainda É TIDO COMO DE PRODUÇÃO ARTESANAL, SEGUNDO O INMETRO. (fonte Site Inmetro). Estíma – se que anualmente mais de 500 crianças no Estado de São Paulo perdem seus membros ou lesionam parte do corpo, sendo principalmente os olhos ou perdem a vida por causa de fogos de artifício. Entre adultos o número ultrapassa os 75 mil. De acordo com o Hospital da Restauração de Recife, nos primeiros 29 dias de janeiro de 2015, dos 172 pacientes que foram atendidos com queimaduras, 94 foram por acidente com fogos de artifícios.